terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Análise de filme: Into the Mirror





O ex-polícia Yeong-min era conhecido e renomado pelas suas façanhas na corporação e principalmente pela sua perícia em tiro. Contudo em uma situação de reféns em que  por erro, culminou na morte de seu parceiro. Culpado e assombrado pelo passado ele se entrega à solidão e ao alcoolismo.


Em breve ocorrerá a reinauguração de um grande centro comercial, palco de um terrível incendio anos atrás. Yeon-min é chefe de segurança do complexo, por um favor de seu tio que lhe oferece o cargo. Mas alguns dias antes do grande evento ocorre uma morte misteriosa de uma funcionário no banheiro. A polícia está convencida de que se tratou de um suicídio, mas a intuição de Yeon-min e sua experiencia dizem o contrário. Até que começam a ocorrer uma série de mortes misteriosas. A mídia dá ampla cobertura ao caso, a policia está sem rumo enquanto isso Yeong-min resolve investigar por conta própria. Seu caminho se cruzar com um antigo colega que o despreza e o culpa pela morte de seu antigo parceiro. Com a sucessão de mortes a má propaganda cresce exponencialmente. Pressionado por seu tio para reabrir o centro comercial, Yeong-min é obrigado enfrentar as suas inseguranças. Na resolução deste caso, estará a sua redenção e a realização de que afinal, Yeong-min ainda é um bom polícial.



Durante as investigações Yeong-min se depara com um grande segredo que envolve funcionários, diretores do centro comercial e até seu tio. E em meio à tudo isso descobre que espelhos são muito mais que aparentam e que a morte nem sempre é o fim.

O filme trás algumas teorias bacanas, como da fragmentação da personalidade. E introduzido a idéia de que certas pessoas, ao passarem por experiências traumáticas se dissassociam de si mesmos. E veem no espelho um outro "ser" e não se reconhecem mais como indivíduos ao olhar para seus próprios reflexos.



Trás também uma teoria mais espiritual que diz que existem duas realidades e e dois "eus". O seu reflexo é na verdade uma outra versão de si vivendo em outra realidade. E que quando um morre, o outro pode sobreviver. Mas quando isso acontece é impossivel ver seu reflexo em espelhos.



Os filmes coreanos investem muito de psicologia, sons, e sequências de ação implícitas ao invés de uma abordagem chocante e direta. O Gore é uma ótima ferramenta, mas o diretor deste filme Kim Sung-ho faz um trabalho incrível de se concentrar em estilo e poesia através de movimentos, e você realmente ter uma profunda sensação de escuridão e paranóia. Pode render uma boa reflexão ao compará-lo com "Espelhos do Medo"

Achei a abordagem interessantíssima, eu mesmo morro de medo de teorias e lendas envolvendo espelhos. Mas apesar da grande possibilidade narrativa, o filme não foi bem aproveitado. As teses acerda da outra realidade e do "outro eu" não foram tão bem exploradas e ficou como um plot superficial e secundário. O desenvolvimento dos personagens e a atuação dos atores também não convencem. O protagonista é devagar e demora a reagir à situação.

Porém, fazendo jus ao nome, o uso dos espelhos foi muito bem aproveitado os efeitos visuais e a fotografia são impecáveis e apesar da morosidade da história a paranóia e o terror psicológico se fazem bem presentes.

Nota do filme: 6/10


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Zalgo


Todos nós estamos habituados hoje em dia com o termo "meme", mas não sabemos a profundida que uma palavrinha de 4 letras pode ter na nossa realidade.



Dizem que sua origem foi por volta de 2004 em um fórum chamado SomethingAwful e seu criador seria Dave Kelly, também conhecido como "Shmorky", um animador de Flash. Segundo o criador, Zalgo afeta apenas quadrinhos, desenhos animados e ilustrações, e não a realidade em si (contrariando 99% das histórias sobre Zalgo)... A não ser, claro, que ele esteja mentindo... O que é BEM PROVÁVEL.



Zalgo é um meme obscuro que não está presente em qualquer site, mas se procurar é fácil de encontrar imagens e tirinhas. O meme transmite a idéia de caos, desordem e horror. Sua imagens e tirinhas causam desconforto e arrepios a quem vê. Normalmente esse meme não faz muito sentido e as tirinhas começam com temas amenos com personagens conhecidos até que repentinamente muda para algo abissal.

Olha que bonitinho. eita! pera!!


Podem haver referencias escondidas como "Zalgo wuz heer (Zalgo esteve aqui)" ou então pelo sua frase mais caracteristica "He Comes (Ele vem)".



Zalgo propriamente dito não aparece mas pode ser definido como "horror", uma criatura de terror extremo. Ele é conhecido como "Aquele Que Aguarda Atrás Das Paredes" e "Hivemind Nezperdian". Ele é uma abominação, não tem olhos e tem sete bocas. Sua mão direita segura uma estrela morta e sua mão esquerda segura uma “Vela Cuja Luz é Sombra”, e está manchado com o sangue de Dhaegar Am. Seis de suas bocas falam em línguas diferentes. Quando chegar a hora, a sétima deve cantar a canção que encerra a Terra.



É um meme que toma proporções bizarras e um certo senso de existência factual. Já existindo até mesmo "ritual de invocação de Zalgo" (Nota do autor: Eu NAO tive as caras de rodar esse vídeo)



Eu vi uma teoria interessante que vou tomar a liberdade de copiar aqui:

Em 1920 o escritor H.P. Lovecraft criou a criatura Cthulhu, cujo nome também pode ser pronunciado como “KAH-THOO-LOO” or “CHA-THOO-LAH”. Ele seria um Deus maligno do caos que possuía milhares de seguidores, todos fanáticos, Esse Deus exigia sacrifícios e era fonte de loucura ilimitada. Após o seu lançamento em "The Call of Cthulhu", o personagem de Lovecraft tornou-se famoso dentro da cultura nerd como um dos mais malignos deuses, sendo bem conhecido até hoje. Semelhanças com Zalgo? Não é coincidência. A presença dos tentáculos, o caos, a falta de sentido estão presentes em ambos os casos, o meme foi claramente influenciado por ele.
Mas o pior é que não é só isso.
Se eu dissesse a você que muitos acreditam que Lovecraft baseou seu personagem em um deus existente que realmente foi cultuado?

Esse "Deus" sumério (persa em algumas traduções) seria de onde Lovecraft tirou sua inspiração, sendo que a história se torna obtusa em alguns pontos. Não vou tentar aqui transmitir a história toda mas tentarei dar a você a verdadeira mensagem de Zalgo.
Esse Deus, essa entidade em muito se difere do diabo descrita na Bíblia, ele não deseja tomar o mundo, derrubar Deus de seu posto ou comandar exércitos, essa talvez seja a pior parte.
É a Loucura.
É isso que ele deseja. Está bem claro no resultado das pesquisas ao culto e ao temor que os sumérios tinham a ele. Ele quer ver o mundo se devorar, as pessoas se destruírem. comumente são relacionadas ao culto orgias e matanças sem fim, como se fossem uma coisa só. Dor e prazer, vida e morte, criação e destruição. Eu não entendo o que isso significa, espero que você também não.
Zalgo,  Cthulhu e o Deus Sumério. Seriam apenas coincidências? Ou talvez uma mensagem por trás de tudo? Talvez os três sejam faces da loucura do ser humano, dos pequenos desejos suicidas e homicidas escondidos dentro de cada um. Ou algo externo?
Fonte: http://creepyattic.blogspot.com.br/search?q=zalgo



Eu acrescento algo que essa teoria deixa passar batido.

Os sumérios são uma civilização intiquissima e deles que surgiram criações que transformaram o mundo e nos trouxe até aqui. Exemplo? Os sumérios foram os primeiros a criar a escrita. Deles surgiram todas as codificações que hoje usamos para nos comunicar.


Daí eu relembro a você a conceituação de meme como um "virús" que se espalha de mente a mente.

Existem algumas teorias de alguns historiadores, esotéricos, ocultistas, que os sumérios tinha um conhecimento muito além do que podemos imaginar e que a sua linguagem era a mais completa que já existira. Acredita-se que os sumérios conseguiam "programa" a mente dos indivíduos usando apenas a voz. Seria a transmissão de um vírus cerebral atravéz da palavra?

Bom, esses paralelos podem parecer bobagem para muita gente mas e se fosse real. Seria que esse tal Deus sumério da loucura (que eu não consegui descobrir o nome ainda) encontrou o jeito de contaminar a todos e voltar à essa realidade?



O Coma de Ash


Encontrei essa teoria por acaso na net. Algumas parte me pareceram forçadas mas a análise como um todo é complexa e interessantíssima

***

O acidente com a bicicleta (no primeiro episódio do anime) colocou Ash em coma. Dias mais tarde ele foi encontrado e foi levado as pressas ao hospital e tratado com fortes remédios, o que explica porque a Equipe Rocket tornou-se menos perigosa. Os remédios fizeram efeito e estabilizaram o seu coma, tornando os sonhos, antes assustadores, agora agradáveis, permitindo a ele viver as suas fantasias de mestre Pokémon.

Após os primeiros episódios, a série é o resultado do subconsciente de Ash realizando seus desejos, além de tentar escapar da realidade. Se Ash perceber que está em coma, ele iria acordar, mas sofreria dano cerebral, portanto ele tem de derrubar todas as suas barreiras mentais uma por uma ate que ele possa entender a si mesmo e escapar do coma (já que sua mente não vai deixá-lo escapar ate que ele aceite a si mesmo).



Mais evidencias vem do fato de que apesar das suas jornadas levarem-no a vastas distancias, ele nunca anda de bicicleta por ter desenvolvido uma fobia.

O coma e a fantasia também explicam porque ele não muda muito fisicamente. Também explica o socialismo mundial, pois ele imaginou um sistema de governo seguro que iria operar suavemente e manter o mundo ‘girando’, permitindo que as suas aventuras ocorram do jeito que ocorrem. Também explica como uma criança pode sair sozinha em um mudo cheio de perigosos e selvagens animais, e porque toda cidade tem a mesma policial e todo centro Pokémon tem a mesma enfermeira. Joy e Jenny ele conhecia de sua cidade, e elas agem como uma rede de segurança ou âncora, permitindo a ele se sentir seguro não importa onde ele vá. Joy e Jenny representam estabilidade. Os professores representam os ideais de Ash, e é por isso que Gary vira um professor. A fantasia também explica porque toda vez que ele entra uma nova região, praticamente ninguém ouviu falar dele, apesar de suas conquistas. Como poderia Paul, o rival da região de Sinnoh, não conhecer alguém que ficou pelo menos entre os 16 primeiros nas 3 ligas e aniquilou a Liga Laranja e a Batalha da Fronteira?

Continuando para os personagens próximos a ele, os parceiros de viagem de Ash são os aspectos de si que ele aprecia, mas não gosta de associar a si. Brock é a sexualidade reprimida de Ash. Ash entrou em coma ainda virgem e precisava de uma válvula de escape para suas crescentes frustrações sexuais; como ele nunca experimentou o sexo, Brock nunca deve conseguir também. Mas Brock não é só a projeção da sexualidade de Ash, ele também é uma projeção dos instintos paternais de Ash. Brock deixa seus irmãos para sair em uma jornada com Ash porque Ash não consegue lidar com tanta responsabilidade na sua idade. A permanência de Brock com a professora Ivy foi uma tentativa de suprimir sua sexualidade. Você pode perceber que James teve muito mais diálogos durante essa parte da série, além de ser muito mais sensível e emocional com seus Pokémon e revelando a maioria de seu passado. Ash não gostou muito disso, portanto Brock retorna horrorizado e recusa a falar sobre o assunto (o subconsciente de Ash estava reprimindo ele durante aquele tempo, então ao invés de um sentimento de medo, ele não sabe o que aconteceu). Mais evidencia de que Brock é a sexualidade de Ash é que ele retorna a série sempre que Ash descobre um novo aspecto feminino de si mesmo.

Misty é o primeiro desses aspectos que encontramos. Como ela é a primeira e porque ele é apenas um aspecto de Ash são explicações para o porque de Misty ser tão presente na série mas é, no fim das contas, inalcançável (porque ele praticamente não conhecia ela antes do coma). Como Misty é o seu primeiro interesse amoroso, mesmo que subconscientemente, ele precisava que ela crescesse mais. Ele achava que pessoas só poderiam haver relacionamentos após ficarem adultos. Na pratica, porem, ele descobre que não consegue lidar com isso (por não ter experiência no mundo real) e quer a Misty agressiva e arrogante que ele conheceu, portanto não deixando ela ficar com o Togepi. É notável nessa parte da história um abuso constante para com a sua sexualidade (Brock), e o eventual amansamento até que ela acaba ficando por trás dos panos. Como Ash era muito apegado a ela, isso foi traumatizante e após essa experiência, todos ao seu redor que ameace ficar mais maduro rapidamente acaba saindo e dando lugar a um substituto mais inocente.



Gary Carvalho é o que Ash deseja ser. Gary queria ser o melhor, conseguiu isso, e depois retornou a uma vida normal. Ash precisa que alguém seja bem sucedido em seu mundo ou então ele não poderá validá-lo e ele começará a questionar porque ele está onde está. É uma armadilha do subconsciente para evitar que ele fique ciente de sua situação. Sua mente deve ter concluído que o descobrimento do coma por Ash imediatamente o tiraria dele, causando dano cerebral, então ele pegou algo que Ash já gostava e com ele construiu um caminho seguro que o levaria para fora do coma. Porém, Ash é muito complacente para manter-se de pé e lutar para sair da sua situação, e, portanto, não pode escapar. Por isso ele continua encontrando Pokémons lendários. É a forma que a mente usa para mostrar a ele que ele pode fazer grandes coisas se ele tentar, e é uma forma de encorajá-lo a seguir adiante.

A Equipe Rocket são as qualidades de si mesmo que Ash acha ser negativas mas está vindo a aceitar. Jesse e James querem agradar Giovanni, o pai de Ash, e Jessie engana o submisso James em executar seus planos para conseguir isso. Meowth especialmente quer agradar a ele porque ele lembra dos bons tempos com Giovanni. Isso coloca Meowth em uma categoria conhecida como a inocência (corrompida) de Ash. Isso é aparente porque Meowth pode falar. Na verdade, a motivo de Meowth poder falar é para que Ash possa eventualmente aceitar os aspectos da Equipe Rocket como partes de si mesmo.

Ash tem problemas com seu pai, então ele o colocou na liderança da organização do mal e o satanizou. Pode até haver uma Equipe Rocket (no mundo real) mas dificilmente o pai de Ash é o líder deles. Ash provavelmente acredita que a separação entre seus pais foi parcialmente culpa sua, mas também culpa parcialmente seu pai. A separação fez sua mãe sair da cidade e ir para Pallet e é a razão inicial para Ash sair em sua jornada: escapar do caos da sua casa. Mas toda a Equipe Rocket, incluindo Butch e Cassidy, simbolizam sua incapacidade de escapar das armações de seu pai.

James é a homossexualidade implícita (o que necessariamente não torna Ash homossexual) e ingenuidade, e Jesse é a vaidade e manipulação. Como Meowth tem potencial para se curar, e não quer ser do mal, isso novamente encaixa na teoria das personalidades conflitantes e ódio próprio. A Equipe Rocket se traveste (Nota: não no sentido de serem travestis, mas sempre nos planos deles quando eles usam disfarces, James se veste de mulher, e a Jesse se veste de homem) porque Ash está explorando sua sexualidade (uma faceta diferente da que Brock representa) e isso é um método que permite seu lado gay/vaidoso experimentar livremente. Quando ele percebeu que isso (travestismo) não era algo para ele, o seu lado livre parava de experimentar com isso.

Max veio com May. Ele representou o Ego e ela representou o Id com grandes ambições naquela sessão. Eles trabalharam durante um tempo, mas como Ash é um adolescente, sua sexualidade tinha que retornar. Ele continuou a se reinventar e eventualmente escreveu novos aspectos de si, mas sua mente lentamente trouxe os velhos de volta como um suporte para tornar a transição mais fácil.

Dawn é Ash dando a si mesmo uma chance para amar. Como ele já estabeleceu Misty como alguém que ele não vai a lugar nenhum, ele criou uma nova garota, uma que era mais parecida com ele, e menos violenta. Você pode notar que enquanto May e Misty não toleravam Brock, Dawn parece ignorá-lo.

Tracey, o criador, era um futuro possível para Ash que ele descartou. Esse futuro era um em que ele saia para trabalhar com o professor (a visão de Ash de um pai perfeito) quanto Tracey corrompeu a dinâmica que Ash tinha com suas outras possibilidades. Com a mente de Ash lutando contra o coma e Ash vendo essa pessoa como um companheiro, Tracey foi rapidamente substituído por um rival mais ameaçador.

Pikachu representa a humanidade de Ash, por isso que há os episódios em que eles se separam e Ash quer desesperadamente encontrá-lo, ao ponto de trabalhar junto com a Equipe Rocket (aspectos de si que ele normalmente não se associaria). A Equipe Rocket quer roubar o Pikachu e dá-lo a Giovanni. Jesse e James vão sempre se opor a Ash porque o mero pensar de que sua humanidade está nas mãos de seu pai assusta Ash. Porem, essa é a mesma razão que faz com que ele trabalhe com essas partes de si para evitar que sua humanidade seja perdida. Ash não conseguiu evoluir Pikachu porque isso significaria desafiar o conceito de quem ele era, o que o deixaria inconfortável enquanto ele ainda enfrenta seus problemas iniciais.



O narrador é a manas superior de Ash (Nota: um conceito da teosofia. Google explica), recapitulando e explicando o progresso que ele fez e o que ele vai encarar pela frente, permitindo a si mesmo observações sobre qual a melhor forma de o acordar.

Os métodos da Equipe Rocket gradativamente ficam mais e mais engraçados/absurdos porque Ash é apenas uma criança imaginando essas coisas. Por isso todo mundo acredita nos disfarces da Equipe Rocket. Ele sabe que são eles (pelo menos no subconsciente), mas escolhe ignorar isso para que ele possa melhorar a si mesmo. De certa forma, o Ash que quer escapar está sabotando o Ash que quer ficar perdido em sua mente para que possa haver mais conflito, e possivelmente a eventual fuga. A fuga sendo conseqüência de finalmente aceitar quem ele é, pois, como mencionado anteriormente, a Equipe Rocket é a forma de Ash lidar com aspectos que ele se sente desconfortável de lidar sozinho.

Você pode lembrar que no início da seria existiam animais e referencias a animais. Por exemplo, o peixe no aquário do ginásio de Cerulean, ou que a Pokedex descreve Pikachu como similar a um rato. Esses animais não importam para a psique de Ash e portanto não vem muito a tona. Se Ash adorasse cachorros, tudo seria sobre diferentes raças de cães, e torneios de luta entre cães, mas enquanto a serie prossegue, você vê menos animais e mais Pokémons. Isso pode ser um sinal de que a mente de Ash está se deteriorando. Como ele está em coma, ele está esquecendo de alguns animais e máquinas e os substituindo por Pokémons. Isso pode explicar coisas como Pokémons elétricos funcionando como geradores de energia; esses são sinais de que a sua memória do mundo real está escapando cada vez mais conforme o tempo passa. O reino dos Pokémons será idealizado continuamente já que ele não tem estímulos do mundo real. A mente de Ash pode ou não estar deteriorando, mas ele está ficando cada vez mais acostumado as regras do seu mundo de mentira. Os Pokémons são as racionalizações para o funcionamento de sua fantasia. É a síndrome foi um mago quem fez. Se ele não sabe como que algo funciona, suam mente diz Pokémon.

Os Pokémons na equipe de Ash, porem, servem para mostrar os problemas e aspectos de si. Por exemplo, Charmander representa o seu ímpeto sexual (não sua sexualidade, como Brock). Inicialmente é uma coisa fácil de controlar, mas eventualmente se transforma em um inferno de chamas de desobediência pois Ash não entende sua sexualidade e portanto não tem como aliviar ela ou mantê-la em níveis normais. Bulbasaur era sua recusa em mudar, refletida em quando ele decide não evoluir e quase ficou para trás ao menos que Ash batalhasse contra ele. Squirtle era sua vontade de seguir os outros, evidenciado pela gangue que ele andava, apesar de ele ser o chefe da gangue, eles eram vistos como um grupo, e o subconsciente de Ash apenas lhe deu o mais forte. Butterfree era sua esmagadora solidão, o que ele conseguiu resolver quando ele soltou o Pokémon para se juntar a um bando. Os seus Pokémons tipo Voador são sua imprudência, sempre disposto a sacrificar algo sem aviso para vencer. Quando Ash está trocando Pokémons, é uma tentativa de empurrar seus próprios problemas para outra pessoa; porem, ele percebe isso e normalmente troca de volta rapidamente.



Não só os Pokémons de Ash são manifestações de diferentes partes de si mesmo, os Pokémons de outros treinadores são também. Koffing e Ekans simbolizavam a vontade da Equipe Rocket de mudar, por isso eles evoluem. Quando a sua mente pode superar essa barreira e permitir a eles mudar uma vez, isso deu a ele a chance de realmente mudar.

Uma nota interessante é que Pupitar é uma racionalização: um Pokémon que um rival pegou antes de encontrar ele. Até Ash acharia estranho se todo mundo que ele encontrasse não tivesse nada dos lugares que essa pessoa visitou antes.

Outros treinadores são formas mais diretas dos seus problemas; são os que ele tem que ou aceitar ou simplesmente suprimir. Lideres de Ginásio são aspectos mais primários de sua personalidade, com cada Pokémon sendo mais forte que o ultimo, para mostrar um nível de habilidade que ele pode ter caso ele se dedique. Na verdade, ele está batalhando com uma parte dele que ele não gostaria de ter sob controle. Originalmente, Ash tinha as batalhas, que evoluíram em batalhas em equipe e concursos. A explicação para isso é que os problemas de Ash ficaram cada vez mais complexos. O fato que ele usa problemas que ele já dominou para vencer são sinais de que ele está ficando mais forte.

Ash solta seus Pokémons porque sua mente está forçando ele a se livrar deles. Assim que ele treina um time extremamente forte, um torneio chega, e após todas as lutas do torneio ele tem que ir a uma nova terra para novos desafios. Mas com um time extremamente forte, não haverão desafios, e não haverão formas de motivá-lo a ir além, então a parte de Ash que quer ficar em coma e continuar a jornada se livra de seus problemas solucionados ara que ele possa continuar e superar os não solucionados. Isso é essencialmente sua mente forçando ele a resolver seus problemas.

Os rivais de Ash e a Elite dos Quatro são a parte mais forte desse ciclo. Possuindo Pokémons praticamente imbatíveis, eles representam o que pode e o que não pode ser obtido. Os rivais de Ash são todos possíveis futuros que ele imagina para si (perceba que todos eles são mais velhos que ele). Isso iniciou com Gary, alguém que Ash conhecia da vida real e acabou virando quase um deus em sua mente, mas Gary progrediu e mudou para acomodar a visão de Ash de si próprio e seu maior desejo, eventualmente virando um professor após vencer a Elite dos Quatro. Com Gary aposentado, sua mente precisava de um novo rival para ele, daí o nascimento de Richie (a boa parte de sua rivalidade) e Paul.



Paul é a ultima tentativa da mente de Ash de tirá-lo do coma, para forçar Ash a entender que esse mundo perfeito não é a melhor opção ou caminho para acordar. Paul é a sombra de Ash, uma pessoa que quer sempre se esforçar cada vez mais, e a parte dele que vai fazer de tudo para escapar desse mundo do coma.

Mewtwo é uma nova forma de tratamento, feita com impulsos elétricos e uma maquina para tentar fazer Ash acordar, derrubando todas as suas barreiras mentais (os Pokémons do primeiro filme). Na mente de Ash, Mewtwo e seus clones eram (no mundo real) o tratamento para os sentinelas mentais que estavam protegendo Ash e mantendo-o em coma: os Pokémon do seu mundo. Os clones eram a oposição aos problemas que Ash achava ter solucionado, portanto cada um apareceu para Ash como a cópia exata da sua defesa. Os clones não jogavam pelas regras do mundo de Ash, eles não usavam nenhum golpe especial dos Pokémon; eles apenas derrotavam suas contrapartes através de força bruta. O tratamento estava funcionando.

Houveram efeitos colaterais. As descargas elétricas começaram a afetar o sistema nervoso de Ash, e se o tratamento continuasse, ele seria paralisado. Sua mente manifestou isso no mundo imaginário quando Ash foi petrificado. Se não fosse pelo fim do tratamento pela mãe de Ash (que sabia que seu filho não queria viver em um mundo que não poderia explorar), Ash poderia continuar petrificado para sempre. Depois disso, Ash precisava se recuperar dos danos causados pela terapia. Para reduzir o perigo que a consciência de Ash sentia disso, seu subconsciente começou a diminuir o efeito da eletricidade em seu mundo, o que explica porque os ataques elétricos de Pikachu, antes destacados pela sua potência pela Equipe Rocket, não tem mais nenhum efeito em Ash, além de ser motivo de piadas.



Como podemos ver, Ash pode muito bem ter ficado aprisionado nesse mundo para sempre. Mas como todo sonho, como tudo, existe um início e um fim. Na sala do hospital, vemos Delia, entristecida, falando com um doutor com uma expressão sinistra no rosto. Ele diz que o plano de saúde acabou, e o garoto não teve mudança na atividade cerebral em sete anos. Diz também que o choque do desligamento das máquinas tem uma pequena chance de fazê-lo acordar. Ela concorda, em lágrimas.

De volta ao mundo de Ash, ele finalmente derrotou a Elite dos Quatro, e um por um, as pessoas ao redor dele começaram a desaparecer. Eventualmente, tudo está preto. Pikachu corre até ele, brilhando cada vez mais na escuridão. Finalmente, ele alcança Ash e os dois se abraçam uma ultima vez.

De volta a sala do hospital, seus sinais vitais diminuindo, Ash murmura suas ultimas palavras.

Eu… quero ser… o melhor…

Ele vai morrer, sem nunca realizar o seu sonho, exceto o fracasso em seus sonhos. Quando ele voltou a realidade, ele percebeu toda a mentira que aquilo era, percebeu que era tudo imaginação. Sabendo que seus esforços, ambições e amigos eram nada, ele desistiu.

Enquanto ele fala sua ultima frase, ele abre um pouco seus olhos e vê a silhueta de sua mãe, seu rosto coberto pelas suas mãos que limpam as lágrimas. Eles olham um nos olhos do outro, e uma ultima descoberta lhe vem a tona antes de ele perder toda sua força.



Ele vê que sua mãe sempre teve a esperança de que ele iria recuperar-se todo esse tempo. Ele a vê e percebe que a esperança dela foi quebrada ao perceber que ele viveu mais que seu único filho. Ele morre sabendo que ele é amado, mas isso significa que a pessoa mais próximo e mais real para ele está completamente arrasada.

Larvas

Diz a ciência e a razão que a amnésia alcoólica se dá devido à intoxicação do cérebro, que em dado momento "desliga" as áreas responsáveis pela codificação e lembranças passadas.

Mas... e se a amnésia fosse na verdade um mecanismo de defesa contra algo bem mais perturbador?

Existe um (por falta de definição melhor) parasita chamado Larva Astral. Ela são manifestações de espíritos de pessoas que viveram sua vida nos vícios e excessos. São entidades extremamente ligadas à vida material e que se perderam num processo de desumanização e aos vícios. Quanto mais se alimentam mais grotescas se parecem.

Aos poucos elas se tornam uma massa disforme de olhos, bocas, tufos de cabelo, pele e membros amorfos que procuram apenas se alimentar cada vez mais.

O que mais atrai as Larvas Astrais é, obviamente, o exagero de tudo que intoxica e é animalesco. Bebida demais, cigarro demais, jogatina demais, sexo demais. Elas surgem das sombras rastejando, murmuriando coisas sem sentido, grunindo e farejando o ar atrás de pessoas mais suscetíveis ao seu ataque. Quanto pior o ambiente mais larvas se aglomeram. Se pudéssemos ouvi-las seria como ouvir o inferno. Um coro de lamento, grunidos, choro e gritos guturais.

Quando se bebe demais e chegamos a um ponto em que passamos daquele limite do extremamente bêbado, às veze devido ao excesso, as defesas naturais do cérebro se desfazem e então passamos a ouvir e ver ao grotesco show de horrores que cerca o indivíduo. 

O ébrio verá as Larvas Astrais se aproximando e grudando em seu corpo, rastejando em sua pele disputando espaço. Verá elas, tal qual macabras sanguessugas, mordendo seu corpo com enormes bocas disformes e sugando seus fluídos. Algumas pessoas ficam cobertas de inúmeras larvas.

Normalmente o choque é tão grande que desmaiamos, entramos em choque e em grande parte dos casos esquecemos no dia seguinte. Acordamos sem lembrar de nada mas com dor de cabeça, desidratação, dores no corpo, algumas manchas roxas... São todas consequências físicas de atuação das Larvas Astrais

Contudo, alguns poucos azarados não são agraciados com essa defesa e são assombradas por anos, senão pela vida toda, com as imagens grotescas e os sons infernais dessas criaturas que podem estar bem ali, pertinho da mesa em seu bar preferido...

E aí, desce mais uma gelada?

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Análise de filme: Enigma do Horizonte



Se você gosta de Dead Space VEJA ESSE FILME!!



Existem certos filmes que nos surpreendem. Esse filme é um grande exemplo! O ano é 2047, a exploração espacial é um negócio lucrativo e importante para o Planeta Terra. Uma das espaçonaves chamada Enigma do Horizonte, que faziam esse tipo de exploração, desapareceu misteriosamente.


Sete anos se passaram e para surpresa das autoridades seu sinal de socorro foi interceptado. Uma  missão de resgate é enviada para averiguar o estado da estrutura da nave e o que aconteceu com a tripulação. Um dos integrantes do resgate é o Dr. William Wier, o criador de Enigma do Horizonte e revela que trata-se na verdade de uma espaçonave de pesquisa militar. Ela é o protótipo da tecnologia que prometia quebrar as leis da física.


Qual a menor distância entre dois pontos? Simples! Dobrar o espaço tempo em um ponto só. O núcleo da Enigma do Horizonte consegue abrir um portal que poderia fazer a travessia de anos-luz em apenas um segundo.

Os sensores mostram leituras anormais. Há sinais de vida por toda a extensão da espaçonave mas nenhuma atividade. A energia e o suprimento de oxigênio estão desligados.

A missão de resgate resolve enviar alguns homens para confirmarem as leituras. Não demoram muito para descobrir o diário de bordo e a resposta cruel ao grande mistério.

Para onde teria ido Enigma do Horizonte?

Nota do filme: 10/10

O filme foi lançado em 97, daí você pode torcer o nariz por sua idade. Mas se der a chance não se arrependerá.



O história é envolvente e o climas é muito bem administrado. Não há grandes efeitos especiais mas a fotografia é linda e as cenas extremamente reais. O ritmo da narrativa não torna o filme enfadonho e te mantem sempre em um clima de tensão e suspense, você não consegue prever se ali naquela cena vai acontecer algo ou não.

 Merece uma atenção especial as cenas espaciais e a questão da gravidade zero. É incrível seu efeito sobre os líquidos e até mesmo sobre o corpo humano. A estrutura do cenário tanto da parte interna da nave quanto da exterior é convincente e foge dos clichês da década. As espaçonaves são retratadas num ambiente sombrio e claustrofóbico no melhor estilo alien.

Para quem tem NETFLIX é obrigatório conferir. Enigma no Horizonte supera muitos filmes de ficção e terror dessa década.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O cavaleiros do apocalipse


Texto feito à pedido (mais um desafio, na verdade) de [Hannibal], adm da página Erro 404 =)


***
Todos conhecemos, ou pelo menos já ouvimos falar da guerra de canudos. Ela ocorreu por volta de 1897, no interior do sertão nordestino. Os acontecimentos e fatos históricos desse massacre estão documentados em inúmeros livros didáticos. Contudo, existe uma história que apenas os anciãos sabem.... e a temem...

Milhares de sertanejos, miseráveis, ex-escravos rumaram para a terra prometida de Antônio Conselheiro. Mas é claro que dentre tanta esperanças de um novo recomeço e uma vida mais digna, haveria muito oportunismo.



E foi justamente isso que levou até os portões de canudos 4 irmãos que eram temidos por sua cobiça, crueldade e frieza. Seus nomes foram riscados da história, mas os mais velhos os chamam de os 4 cavaleiros do apocalipse. Todos evitam falar desses personagens pois acreditam que a mera menção atrai mau agouro.

Em outras regiões do Brasil existem lendas de criaturas que cospem fogo nas noites escuras. Alguns falam em mula-sem-cabeça, outros em boi-tatá, e até mesmo o curupira. Mas na vastidão da caatinga todo cangaceiros sabe que avistar um fogo misterioso à noite é sinal de danação e morte.

Todos sabemos que na época correu a notícia que Canudos estava se armando e se fortificando para atacar cidades vizinhas até chegar à capital para depor o governo. Mesmo sem provas contretas o clamor social acabou levando a República a agir enviando expedições para tomar Canudos. Duas expedições foram derrotadas o que gerou uma histeria na população e legitimou o uma reação extrema do exército, que culminou num massacre sem precedentes.



Poucos sabem que tais fatos ocorreram por culpa dos 4 irmãos renegados. Eles em sua cobiça por riquezas e fome de crueldade, atacavam latifundios, diligencias, vilarejos de forma rápida e cruel. Matavam crianças, estupravam mulheres e roubavam tudo de valor que viam pela frente. 

Aos poucos as pessoas foram associando o quarteto à canudos. O que culminou nos ataques do exército à cidade. Na primeira e segunda expedição, que foram derrotadas. O quarteto deixou fluir toda a sua sede de sangue, sendo grandes pivôs para as vitórias de Canudos. Eles sozinhos lutavam e principalmente matavam como um pequeno exército.



Porém eles causavam terror tanto aos inimigos quanto aos aliados. Enquanto matavam e feriam ficava estampado em seus rostos, tal como uma vibora, um sorriso maníaco e a expressão de puro prazer em seus olhos. Eles não distinguiam suas vítimas e matavam tanto sertanejos como soldados.

Antônio Conselheiro temendo pela segurança de seu povo, e sabendo das histórias que corriam sobre o quarteto resolveu expulsá-los da cidade. O que foi fácil, pois ele já tinham juntado uma grande quantia de ouro, joias e artigos valiosos.



O quarteto desaparece na imensidão do sertão, a população de Canudos respira aliviada, porém a notícia chega até os oficiais do exército que tomados de repentina coragem ante a ausência dos 4 cavaleiros do apocalipse resolvem investir novamente contra seu inimigo.

Uma enorme expedição é formada e segue para canudos. Um grupo de batedores foram na frente para aprontar acampamento e vigiar se não haveria problemas. Mal sabem eles que encontrariam O quarteto na noite fria do sertão. A pequena expedição levantara acampamento e os soldados tentavam descansar apreensivos com o embate que os esperava. Todos estavam meio nervosos e assustados.Eles sentiam que estavam sendo observados, vigiados. E estavam certos.

O quarteto viu ao longe o acampamento e resolveram fazer uma tocaia. Deixaram seus cavalos carregados de riquezas escondidos e foram à pé chegando sorrateiramente pela sombra e cercaram o acampamento e de surpresa atacaram com toda a sua fúria, somente pelo prazer da matança. A luta foi cruel e rápida. O quarteto dizimou a pequena comitiva em pouco tempo sem muito esforço. O acampamento estava em chamas e eles riam da fraqueza de seus inimigos.

Contudo a fumaça chamou atençao do destacamento maior que se mobilizou e surpreendeu o quarteto enquanto festejavam sua vitória. Os irmãos não tiveram a mínima chance, mas ainda sim lutaram como animais selvagens até o derradeiro abate.



Suas cabeças foram decepadas e seus corpos lançados às chamas. As cabeças foram enterradas em algum lugar desconhecido. A expedição, agora com a moral elevada e os soldados sem temer ao terrível quarteto segue para Canudos, que agora não tinha nenhuma chance, e a destroem, como contam todos os livros de história. O sertão estava livre dos 4 cavaleiros do apocalipse. Será?

Dizem os antigos que nas noites mais escuras é possivel ver um fogo misterioso. Muitos dizem já ter visto de perto 4 cavalos de um fogo azulado montados por fantasmas sem cabeça.  Eles acreditam que são os fantasmas dos 4 irmãos. durante a batalha que os matou os cavalos se assustaram e correram sem rumo pelo sertão espalhando todo o ouro e joias roubados e que os irmãos ao chegarem no inferno cobertos de sede de vinganças, de crueldade e cobiça pelo ouro, fizeram um acordo com o próprio diabo. Eles coletariam almas e matariam inocentes enquanto procurariam por toda a caatinga pela sua riqueza perdida.



Quando um sertanejo incauto encontra uma moeda de ouro no chão e a pega para si, à noite receberá a visita dos 4 cavaleiros do apocalipse que roubarão a moeda de volta e tudo que houver de valor. Antes de partirem, apesar de qualquer pedido de clemência, eles cortarão a cabeça do azarado em vingança ao que lhes foi feito no passado e a levarão consigo.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Analise de filme: 13 Fantasmas


Serei breve nos comentários ao filme pq quero me concentrar mais no qeu vale a pena e que é pouco falado nos post: A história dos fantasmas


13 fanstasmas é uma readaptação de um filme de mesmo nome da década de 60. Trás uma história envolvente e alucinante, e foge dos padrões e clichês dos filmes de terror de sua década. O filme se passa quase todo no mesmo cenário, que é muito bem construído e com um cuidado especial nos pequenos detalhes o que trás um senso de realismo muito bacana.

A maquiagem é um elogio à parte, é muitissimo bem feita. É muito simples e natural e os fantasmas realmente parecem extremamente reais. 

Já a questão atuação é um fraco do filme, os protagonistas não passam verdade e os personagens não tem apelo emocional o que te deixa distante. Contudo os atores que fazem os fantasmas, esses sim merecem muitos elogios. Um elogio especial à Angry Princess, a preferida de 90% dos fãs do filme.

Pelo menos à mim, a trilha sonora nao convenceu.

O enredo é envolvente e muito bem explicado, as reviravoltas na trama são bacanas apesar de um pouco previsíveis.



Nota: 8/10

O filme vale a pena ser visto e entrete! Os fantasmas são um show a parte e são todos os 12 dignos de nota. 






Uma rapida explicação da história:

Cyus Kriticus, um homem muito rico e poderoso, é um colecionador inveterado. Suas coleções são admiradas por todos e muito conhecidas, mas sua obsessão o levou à uma busca fascinante e assustadora. Cyus Kriticus coleciona Fantasmas!

Com a ajuda de um médium Dennis Rafkin, eles partem em busca de 12 fantasmas com muita sede de vingança. Na ocasião da captura do 12o fantasma Cyus é ferido mortalmente sem ver a sua mais ambiciosa coleção ser finalizada.
Arthur Kriticos, é um homem fracassado, perdido após o falecimento de sua mulher em um incêndio no hospital. Um professor que vive num modesto e pequeno apartamento com sua familia, dois filhos: Kathy a mais velha e muito vaidosa e o pequeno e curioso Bobby, assim como a faladeira babá Maggie. Eles são o que restou de parentes de Cyus e consequentemente acabam herdando toda a sua fortuna.

A família Kriticos descobre que o que sobrou da fortuna do falecido parente é uma exótica casa toda feita de vidro. Essa casa fica em um local isolado e é toda mobiliada com inúmeros artigos raros e valiosos das antigas coleções. Todos eles ficam maravilhados com tanto requinte e luxo! Mas mal sabem eles que na verdade eles acabaram de entrar em uma armadilha mortal.

No porão da casa, estão confinados os 12 fantasmas:

O Torso



A maioria das pessoas já fez uma aposta alguma vez. Para Jimmy Gambino, jogar era sua vida e morte. Um marginal e apostador inveterado, ele sempre teve a sorte de acabar dando a volta por cima. Larry "Chave-de-Cadeia" sempre alertou Jimmy para que ele não se atirasse de cabeça. Mas o Apostador não lhe deu ouvidos e acabou perdendo até o último centavo num jogo milionário de pôquer com um mafioso. Ele teria apostado sua mulher e filhos, se os tivesse, mas como não tinha família, o Apostador simplesmente fugiu para livrar-se de sua dívida de jogo. Mas Jimmy foi pego pela máfia, que decidiu fazer dele um exemplo. Aliás, vários pequenos exemplos, embalados em papel celofane.

Torso tem uma aparencia chocante e perturbadora mas acaba sendo o fantasma mais inofensivo dos 12.


A Mulher Estrangulada


Rica, linda e super popular, Susan LeGrow era invejada por todas as garotas da escola. Ela era uma atraente líder de torcida eleita rainha do baile de formatura. Apesar de ter ganho uma bolsa de estudos para uma faculdade importante do estado, decidiu ficar em sua cidade e casar-se com Chet, seu namorado da escola. Mas a sua vida perfeita terminou quando, na noite do baile de formatura, Chet flagrou Susan nos braços de Billy Bob. Ninguém sabe exatamente o que aconteceu naquela noite, porém, uma semana depois, o corpo de Susan foi encontrado enterrado no campo de futebol da escola. Ela havia sido estrangulada até a morte.


A Peregrina



Em 1675, a órfã Isabella Smith deixou a Inglaterra esperando achar um lar numa vila da Nova Inglaterra. Mas problemas começaram logo após sua chegada. Os moradores da vila não confiavam em forasteiros. Quando os animais da cidade começaram a morrer misteriosamente, o padre acusou Isabella de bruxaria. Ela negou, mas todos se voltaram contra ela. Além dos animais mortos sem explicação, o padre também ficou doente. Os aldeões condenaram Isabella à morte na fogueira. Momentos depois Isabella saiu, misteriosamente, ainda viva, sem uma queimadura na pele. Então, ela foi sentenciada à ficar aprisionada no tronco, em praça pública diante de todo o povo da cidade. Lá, ela ficou por semanas, apedrejada por crianças, amaldiçoada e cuspida, e a humilhação foi demais. Isabella acabou definhando e morrendo.

Princesa Revoltada


Essa é a favorita de 90% das pessoas!  A princesa revoltada era uma jovem cuja beleza foi sua ruína. Dana Newman foi abençoada com a beleza de uma deusa, mas amaldiçoada pela incapacidade de reconhecê-la. Sempre à procura da perfeição, nem um único fio de seu cabelo podia estar jamais fora do lugar e mesmo sendo incomparavelmente linda, Dana parecia uma bela psicótica que nunca acreditou na própria beleza. Sempre enxergando defeitos insignificantes em seu corpo, ela cortava-se toda para reparar os "erros" que só ela via. Finalmente desistindo da tentativa de atingir a perfeição, ela cortou os próprios pulsos na banheira. Quando foi encontrada, dizem que continuava tão linda na morte quanto havia sido em sua vida - apesar de ter o corpo coberto por centenas de profundos cortes.



 O Chacal




Ryan Kuhn, o homem que se tornou o "Chacal", nasceu em 1887, filho de uma prostituta. Ryan criou um desejo doente e insaciável por mulheres atacando prostitutas com uma habilidade animal. Para curar seu apetite sexual insaciável, ele mesmo se internou num manicômio. Após anos presos num quarto acolchoado, ficou totalmente louco e arranhou tanto as paredes, que suas unhas foram arrancadas. Os médicos o mantinham sempre na camisa-de-força, apertando mais quando tinha ataques, torcendo terrivelmente seus membros. Lutando para se soltar, Ryan roeu a camisa-de-força. Então os médicos puseram uma gaiola em sua cabeça, e o confinaram numa jaula, num porão escuro. Lá, desenvolveu total repulsa pelo contato humano, berrando sempre que alguém se aproximava. Quando o manicômio se incendiou, todos fugiram, menos Ryan. Ele fugia dos bombeiros, gritando, "Fiquem longe de mim!". Para Ryan, agora era preferível a morte do que ser tocado por qualquer pessoa.


O Príncipe Dilacerado




Em 1953, Royce Clayton era o super astro do beisebol da Escola Valley High, usando aonde quer que fosse sua jaqueta do uniforme do time com suas iniciais. Tudo era dado a Royce numa bandeja de prata e ele se achava intocável e melhor que todo mundo. Numa certa noite, entretanto, este arrogante imitador de James Dean foi longe demais. Ele desafiou um marginal local para um pega de carros até a beira de um penhasco e achou que a vitória estava no papo. Só que não conseguiu frear a tempo e acabou transformando-se no astro de um terrível acidente automobilístico, tendo todo o lado direito de seu corpo e seu rosto dramaticamente dilacerado e retalhado, aposentando definitivamente seu taco.



A Mãe Horrenda e O Bebezão 




São os meus preferidos!  Margaret shelburne era uma mulher tímida que nunca se defendia, principalmente porque só tinha 90cm de altura. Desde pequena, todos encarnavam ela por isso. Sua própria mãe, às vezes, vestia-a como uma boneca. Depois da morte de sua mãe, Margaret passou a viver nas ruas. Um dia, um homem chamado Jimbo, junto com seus amigos-capangas, sequestraram e aprisionaram Margaret, forçando ela a viver numa jaula. Uma noite foi estuprada por Jimbo, que tinha um poderoso machado e era conhecido como "golpe de ferro". Então nasceu Harold, o bebê gigante de 140kg.



Harold foi mimado e bajulado desde o nascimento por Margaret, que tentou criá-lo para ser seu protetor e para levar a cabo seu plano de vingança contra Jimbo e seus capamgas, que eram lenhadores. Com o mal costume, Harold nunca aprendeu a se cuidar, então, usou fraldas a vida toda.Sempre sofrendo gozação dos capangas de Jimbo, que não os deixavam em paz. Mas Margaret pretendia usar seu filho gigante para se vingar de Jimbo e seus ajudantes. Harold tornou-se um fã ardoroso do machado de Jimbo, e, em pouco tempo, já derrubava fileiras inteiras de árvores enormes. Mas logo ele trocou as extração madeireira pela humana, gritando "Madeira!", cada vez que cortava um dos capangas de Jimbo pela raiz. Após Harold ter "derrubado" todos os capamgas, não obteve sucesso na hora de matar Jimbo, que tomou o machado de Harold e mutilou mãe e filho muito além da nossa imaginação. 


O Martelo




George Markley era um ferreiro honesto em 1890, antes dos eventos horríveis que fizeram dele "O Destruidor". Um operário chamado Nathan, acusou injustamente George de roubo, ameaçando expulsá-lo da cidade. George infrentou Nathan e se recusou a partir. Um dia, sua esposa e filhos vinham do mercado, quando foram atacados e mortos por Nathan e seus homens. Furioso, George perseguiu Nathan e seus homens, e os massacrou com o seu martelo de ferreiro. Os cidadãos arrastaram George de volta à sua loja, onde aplicaram uma forma brutal de justiça. Amarrado numa árvore, cravaram pregos em seu corpo com seu martelo. Concluíram a tarefa, cortando fora sua mão, grotescamente presa ao membro decepado, estava a preciosa ferramenta, o martelo, pronto para a ultima chance de vingança.


A Amante Acidentada



Jean Kriticos era uma mãe carinhosa e boa esposa. Extrovertida e inteligente, a mãe mais popular nas reuniões de pais e mestres, ela dedicava todo o seu tempo à sua família. Seu marido a amava e seus filhos a idolatravam. Mas sua felicidade chegou ao fim em uma noite funesta. Depois de decorar a árvore de natal, a família se aconchegou diante da lareira. À noite, uma acha rolou, incendiando o tapete. Foi quando ocorreu um terrível acidente e ela morreu tentando salvar os filhos - com seus sonhos de um lar feliz destruídos para sempre.


O Filho Primogênito




O pequeno Billy Michaels adorava vestir-se como seus heróis, os caubóis da TV. O menino de sete anos nunca obedecia à sua mãe, o que fez seu pai dar-lhe o apelido de "Billy, o pestinha." Seus pais, entretanto, nunca o repreenderam e o pequeno Billy sempre fazia absolutamente tudo o que queria. E agora Billy arrepende-se de não ter ouvido sua mãe, quando ela lhe disse para não brincar de caubóis contra índios com um arco e uma flecha de verdade e recomendava a ele que não atirasse a flecha para o alto.



O Destruidor




Horace Mahoney era um gigante de 2,10 metros. Sua mãe o abandonou quando pequeno e seu pai o fez trabalhar no ferro-velho. Lá, Horace passou a adolescência sozinho destruindo e esmagando carros velhos. Seu pai morreu, e sem ninguém no mundo ele enlouqueceu. Suas primeiras vítimas foram duas caronistas. Levou-as ao ferro-velho e as rasgou com suas mãos dando os pedaços aos cães. Muitas mortes se seguiram. Gostava de atrair motoristas perdidos ao ferro-velho onde quebrava cada osso de seus corpos. Mas sua sorte acabou, quando Horace pegou uma policial disfarçada. Foi preciso 12 homens para dominar o gigante, três morreram quando Horace escapou das algemas. Mas a luta de Horace chegou ao fim quando cinco policiais dispararam 50 tiros nele. E para garantir, outro pente de balas em seu corpo inerte.

A velha bruxa

Creepypasta à pedido (na verdade um desafio) da [Ramona], adm da melhor página do FB Error404Creepypastas



Toda cidadezinha tem uma velha senhora que todos crêem firmemente que é uma bruxa. Toda cidadezinha tem um grupo de jovens destemidos e arrogantes doidos para queimar sua juventude em aventuras intrépidas e revolucionárias, só para ser o “maioral” do grupo. Bem, nessa pacata cidade não seria diferente. 

Nessa pequena cidade, todos se conheciam e todos conheciam principalmente a velha da casa das árvores secas no fim da rua. Ela morava lá desde quando todos se lembravam, ninguém sabe exatamente sua idade mas até os mais velhos se lembravam dela já idosa na época de sua infância. Todos evitavam olhar para a casa por muito tempo, e qdo passavam por perto fazem incontrolavelmente o sinal da cruz. 

Nela morava uma senhora solitária, tendo como compania apenas os corvos, as ervas daninhas e alguns gatos moribundos. Todos falavam que ela era uma bruxa e que tinha pacto com o “sete-pele” (mas sempre a procuravam secretamente para interromper uma gravidez indesejada, para conseguir o amor de um pretendente, para conseguir uma vingança, ou para ter bons agouros na próxima colheita).



A casa das árvores secas no fim da rua era o grande lugar de aventura dos jovens aventureiros. Era normal os desafios de entrar lá às escondidas e pegar alguma coisa escondido ou fazer alguma marca nas paredes já imundas da casa. E nessa noite não seria diferente.

Renata era uma jovem conhecida em toda a cidade. Ela era a mulher mais destemida que todos já viram, para o fascínio dos jovens da cidade e desespero dos seus pais. Hoje era seu aniversário de 18 anos, e como era tradição na cidade o aniversariante deveria dar um susto na velha bruxa à noite para ter uma vida de sucesso e boa fortuna. E é claro que Renata esta MUITO entusiasmada para isso. 

Ela era a pessoa que mais fora longe naquele terreno inóspito, ela foi a única que conseguiu trazer coisas DE DENTRO do segundo andar da casa e ela era admirada por suas façanhas. Ela adorava isso! Dar um susto na velha era fichinha!

Já era meia noite. Toda a galera estava reunida em volta do discreto buraco no grosso muro que cercava a casa. Único acesso livre ao terreno. Estavam todos muito animados e bêbados! A lua estava cheia, enorme e o céu muito nublado o que dava um clima perfeito para sua aventura!

Renata já tinha passado um pouco da conta na bebida, não que ela precisasse disso para dar coragem, e ela entrou sem nem olhar pra trás seguida de um suspiro de tensão de sua fiel platéia. Ela segue confiante andando como um gato no escuro do terreno que ela tão bem conhecia. Parecia que a velha bruxa estava numa tosca varanda no segundo andar. Era mais uma frágil estrutura de madeira podre que despontava torta por trás da casa.

Renata subiu silenciosamente ao segundo andar e viu pela portinhola a velha bruxa cantando alguma coisa em uma língua estranha, olhando para a lua. Por algum momento ficou encantada com a lua, ela parecia mais brilhante, maior, e um tanto assustadora, dali de onde estava. Passado alguns segundos Renata começa a observar ao seu redor o que poderia usar para dar um cagasso na anciã. Ao seu redor tinha vários armários velhos com gavetas escancaradas e várias ervas, pedaços de bichos, e potes com conteúdo desconhecidos. Ela viu 3 potes ornamentados com uns símbolos que achou ser perfeito para a peça.



Pé-ante-pé Renata vai até a estante atrás da bruxa, que parecia estar em transe profundo e tentou pegar um dos potes, contudo era muito mais pesado que imaginara ela se desequilibrou e caiu pra trás derrubando o pote aos pés da velha.

O pote se quebrou e revelou que estava repleto de vermes e insetos. A sua maioria várias espécies de baratas que começaram a subir rapidamente pelo corpo da velha bruxa que se assustou e correu em direção à Renata, que estava com os instintos à flor da pele.

A bruxa em investida não foi tão rápida, Renata num rápido giro correu para a porta. A velha bateu no armário com os potes e com o baque caiu sobre seus corpo causando uma reação em cadeia. Tudo estava vindo ao chão virando uma grande bagunça. 

A velha bruxa estava presa debaixo do pesado armário coberta de insetos, vermes e baratas dos potes quebrados. Ela olhou pra jovem e pediu ajuda. Renata, que secretamente tem um profundo pavor por baratas, ficou imóvel, pálida, paralisada pelo medo, com olhar perdido. A velha que ao ver que a jovem não faria nada simplesmente olhou fixamente em seus olhos sussurrando alguma coisa.

Quando Renata conseguiu voltar à si e correu para tentar ajudar à velha, mas a laje de madeira cedeu e veio ao chão. Renata quase não consegue pular de volta pra segurança de dentro da casa. 

Um grande estrondo assusta aos jovens reunidos fora dos muros da casa, todos saem correndo assustados para suas casas ou para longe daquele lugar maldito, os vizinhos acordam e as luzes das casas próximas começam a se acender. Não demoraria muito até as autoridades chegarem.

Renata corre desesperada com a adrenalina queimando em seu corpo de volta para casa. Somente quando chegou em casa e que deitou um pouco se deu conta do que tinha acontecido. Ela chora desesperadamente, como falar para alguém do ocorrido? como falar que ela matou alguém? As visões da velha bruxa coberta por baratas arrepiava seu corpo, e habitou seus sonhos durante 3 dias.

Renata não era mais a mesma, nos dias seguintes se isolou, ficava sempre no seu quarto e não aceitava mais as visitas de seus amigos. Ninguém tocava no assunto. Ela não conseguia esquecer do rosto da velha bruxa perfurando com aquele olhar frio, sussurrando maldiçoes antes de morrer.


Naquela noite, não bastando todo esse terror, apareceram duas baratas enormes no seu quarto. Renata em pânico corre pela cara gritando pelo pai para dar cabo delas e com medo de voltar pro quarto desce para a sala de TV, talvez se jogar um pouco de vídeo game ela conseguia esquecer um pouco isso tudo, depois de um tempo ela já estava mais calma quando passa pela TV outra barata enorme e fica ali parada bem no meio, como se quisesse ser vista. Novo pânico, muito inseticida essa seria uma noite em claro pelo visto. A casa deveria ser detetizada de novo!!

O dia raia e Renata está exausta, não conseguiu pregar os olhos a noite inteira com medo daquelas criaturas rastejantes. Aliviada por ser dia ela sobe para o quarto e tenta pelo menos cochilar. Pesadelos muito reais onde seu quarto era invadido por baratas de todos os tipo, seu corpo era envolto por inseto tal qual a velha bruxa, que estava ali no pé da sua cama. Renata pedia por ajuda e a velha apenas observava sem nenhuma emoção no rosto.

Acorda suada e com medo, e ela tem a impressão de ter visto uma barata correndo pra baixo do guarda roupa. Desespero toma conta de sua mente. Ela tem medo de sair da cama de entrar no banheiro de abrir o guarda roupas. 

Durante todo o dia Renata vê pela visão periférica rapidamente baratas em todos os lugares em que ela está, sempre se escondendo quando se olhava diretamente. Até que a noite chegou novamente. Ela está exausta e tensa. Completamente paranóica. Sua mãe preocupada sugere que ela tome um comprimido para ajudar dormir. Toma 3 e rapidamente está groge na cama se entregando ao cansaço. Agradecida por ter uma noite de sono.

É meia noite e Renata acorda com um barulhinho bem baixinho que ecoa por todo o quarto. Ela fica alguns segundos recobrando os sentidos, prestando atenção ao som e para o seu horror ela reconhece. É barulho de insetos andando, voando... Barulhos de baratas!! Elas estão por toda a parte! 

Renata numa atitude infantil apenas se encolhe, fecha os olhos e se esconde debaixo das cobertas. Alguns segundos após ela sente uma movimentação, elas estão na sua cama, estão andando em mim! Ela se levanta num pulo desesperado e dá de cara com a velha bruxa ao pé da sua cama. Coberta de insetos. Olhando diretamente para ela sem nenhuma emoção no rosto. Os olhos opacos, pele pálida, broca roxa. A velha abre a boca e dela sai uma nuvem de baratas voadoras que tomam conta do quarto.

Renata num súbito mais de desespero que coragem corre em direção à porta pisando descalça naquele tapete vivo, escorrega e cai. Ela se vira pra velha chorando e grita por ajuda. Não há resposta apenas aquele olhar morto.

Renata tenta se levantar desesperada mas quanto mais tenta mais escorrega e vai ao chão. Já toda suja de insetos esmagados ela vê que aquela invasão do quarto está subindo em seu corpo. Ela grita mas é sufocada. As baratas entram pela sua boca, nariz, ouvido. Invadem sua vagina e se anus. Ela sente o profundo asco dos insetos invadindo o interior do seu corpo, descendo pela sua garganta, subindo em seu ventre. Ela sente pequenas mas dolorosas mordidas suas vísceras. Atônita e já sem forças ela apenas olha para a velha bruxa tentando se manter viva, os insetos cobre totalmente seu corpo ela não vê mais nada, não sente mais nada.


Os pais de Renata ouviram uma certa agitação no quarto e preocupados correm para ver o que estava acontecendo, mas a porta está emperrada eles não conseguem abrir. O pai tenta com todas as forças chutar a porta e arrombá-la sem sucesso. Quando perde as forças e já está saindo para procurar ajudar a porta simplesmente abre sozinha. Eles correm parar dentro e vêem o quarto completamente normal porem vazio, sem nenhum sinal de Renata. Eles apenas vêem um barata correndo para baixo do guarda roupas.